APRESENTAÇÃO DO TERCEIRO COADJUTOR DE BELÉM

Na manhã de hoje, 31 de maio, foi oficialmente apresentado o novo arcebispo coadjutor de Belém, D. Julio Endi Akamine, nomeado pelo Papa Francisco em 7 de março, sendo transferido da Arquidiocese de Sorocaba – SP. D. Julio é o terceiro a ocupar esse ofício, sendo precedido: 1º pelo então bispo de Malacca (atual Singapura), o dominicano D. Fr. Miguel de Bulhões, que antes de assumir como terceiro Bispo do Pará, em maio de 1748, fora nomeado coadjutor em 1747 na vacância de D. Fr. Guilherme de São José; 2º pelo lazarista D. Vicente Joaquim Zico, que após anos de notável serviço em sua congregação, estando como conselheiro geral em Roma, foi nomeado arcebispo coadjutor de Belém em dezembro de 1980, vindo a assumir o sólio em julho de 1990, sucedendo D. Alberto Ramos.

Na cerimônia de apresentação foram lidas as “letras apostólicas”, expressão que designa a bula papal de nomeação, cujo conteúdo explica que “para prover o bem da nossa cara comunidade eclesial metropolitana de Belém do Pará, o sagrado Antístite, o venerável irmão Alberto Taveira Corrêa, pediu encarecidamente pudesse valer-se de um coadjutor que lhe assista no governo da vida arquidiocesana”. Sendo assim, D. Julio Akamine fará parte da longa linhagem de bispos que já serviram ao povo do Pará. Quando for aceita pelo Papa Leão XIV a renúncia de D. Alberto Taveira, será então, o décimo primeiro arcebispo de Belém.

Nossa arquidiocese que foi criada como bispado do Pará em 1719 e elevada a sede metropolitana em 1906, com enorme território que já abrangeu o que hoje são quatro regionais da CNBB (Noroeste e Norte 1, 2 e 3), foi guiada por 10 arcebispos, 13 bispos, 3 coadjutores e 8 bispos auxiliares. Que D. Julio no exercício de seu múnus nos recorde sempre de – “Não nos cansarmos de fazer o bem” (Bonum facientes infatigabiles – lema do episcopado de D. Julio Endi Akamine).

João Antônio Lima
Professor e Historiador

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